O atendimento clínico psicológico infantil utiliza o recurso lúdico (jogos, brinquedos, desenhos e livros infantis) na terapia. As crianças encantam-se ao encontrarem um espaço reservado à elas e em poder usufruir de um momento no qual elas se expressam de forma espontânea com uma pessoa que lhes oferece atenção, dedicação e escuta aos seus pensamentos e sentimentos.
A criança é levada à terapia pelos pais que identificaram algum distúrbio a ser tratado ou mesmo por indicação do orientador escolar do seu filho. O pequeno paciente não sabe ou não compreende a razão de sua visita ao psicólogo. Por isso, os pais e o psicólogo explicam o real motivo da consulta para o paciente. Durante o atendimento, a criança brinca e se expressa de formas variadas, formando um vínculo com o terapeuta que tem a oportunidade de trabalhar os aspectos que ela oferece na terapia.
A terapia é vista pela criança como um momento de brincadeira, no qual ela é compreendida e pode se compreender. Dessa forma, o atendimento psicológico infantil proporciona o bem-estar da criança e conseqüentemente da família que observa mudanças no seu comportamento.
As queixas dos pais ou orientadores escolares podem referir-se à(ao)(s):
•Mudanças de comportamento
•Dificuldades de aprendizagem
•Separação dos pais
•Problemas psicomotores
•Transtornos alimentares
•Transtornos neurobiológicos
•Fobias
•Masturbação
•Autoconhecimento
•Situações novas (mudanças de escola/casa; nascimento de um irmão; morte; desenvolvimento físico)
Para os adolescentes, a terapia ocorre de forma semelhante ao atendimento infantil. Utiliza-se também o recurso lúdico, mas há mais verbalização. A partir do vínculo que se forma com o terapeuta, o adolescente trabalha o autoconhecimento e suas dificuldades comportamentais.
A orientação profissional é recomendada para os adolescentes que estão em dúvida sobre a escolha profissional. Nessa orientação, o terapeuta proporciona que o paciente analise a realidade profissional, as expectativas pessoais, as habilidades, as capacidades e interesses, para que o adolescente possa fazer uma escolha consciente da sua profissão.